sábado, 19 de julho de 2008

Análise das coligações políticas

Com certeza o eleitor do meio-oeste catarinense está impressionado e até descrente com algumas coligações definidas para a disputa do pleito de outubro. A maior surpresa está mesmo por conta de Herval d´Oeste onde inimigos declarados de quatro anos atrás – Paulo Nerceu Conrado (Mancha) e Remi Alécio Mascarello – estão agora do mesmo lado.A coligação que chocou alguns já vinha sendo costurada há mais de um ano sob a orientação do deputado estadual Jorginho Mello (PSDB) e do peemedebista Norberto D´Agostini. A força de Paulo Nerceu – mais conhecido como Mancha – atual prefeito e candidato a reeleição e do ex-prefeito Remi não é contestada separadamente, basta saber agora se essa união vai aglutinar os votos da comunidade ou resultar em um efeito contrário nas urnas. Para a disputa contra Mancha e Remi – Nelson Guindani – considerado até então o segundo colocado na corrida ao pleito. Basta lembrar que Guindani possui alguns pontos positivos ao seu favor. O primeiro ter sido eleito vice-prefeito na chapa com Remi Mascarello – o que por si só lhe garante popularidade; o segundo é ter exercido a função de secretário municipal da agricultura e o mais importante não tem obrigação de vitória.Outra grande surpresa desse ano é a coligação PP/PMDB em Ibicaré. Surpresa? Nem tanto. Afinal, depois que o ex-prefeito Ari Ferrari abandonou o barco dos peemedebistas no pleito anterior e apoiou o PP uma aglutinação de forças era esperada. Afinal, Ferrari – se ganhar – vai somar ao seu currículo o quarto mandato a frente da administração municipal.Já a terceira grande surpresa não poderia vir de outra cidade, mas sim de Joaçaba. Afinal, quem imaginaria uma aliança entre o PT de Alcides Volpato – Chico – com o PMDB de Marcos Weiss? Os discursos inflamados de um ano não condizem agora com a atual realidade. E o PSDB de Jorginho Mello? O deputado ficou sozinho. Chapa pura para os tucanos. Sem apoio a candidatura de Dresch – ex-secretário regional com o apoio do governador peemedebista Luiz Henrique da Silveira – está fadada a inúmeros obstáculos. Transponíveis? Só o tempo dirá. Já Rafael Laske desponta na majoritária com Joventino De ´ Marco – o aglutinador de votos – como vice. Uma mudança estratégica? Só as urnas vão nos conceder esse diagnóstico.Aline Andres - Jornalista

Nenhum comentário: